Troubleshooting
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Esta página é destinada aos docentes de LIFE e contém sugestões sobre como lidar com as dificuldades mais comuns das montagens experimentais. Neste sentido, pode ser editada livremente com contributos de todos.
O formato das entradas é o seguinte:
- Descrição do problema
- Lista de possíveis causas
- Para cada causa, descrever as acções a tomar
Experiência de Thomson
1. O filamento não acende
- Sem alimentação elétrica
- Verifique se a fonte de alta tensão está correctamente ligada e com tensão.
- Confirme que a tensão aplicada corresponde à necessária para o filamento (6VAC).
- Meça a tensão de saída da fonte (6 VAC) com um multímetro.
- Filamento queimado
- Caso tenha sido aplicada tensão errada ao filamento, é provável que este esteja fundido. Confirme através da medição da resistência do filamento.
- Neste caso é preciso efectuar a mudança completa do tubo. Contacte os técnicos de apoio e, se necessário, remarque a experiência para outra sessão.
- Ligações soltas ou partidas
- Verifique os cabos e conectores para garantir que estão bem ligados.
- Procure por fios danificados ou ligações de soldadura frágeis e substitua se necessário.
2. O feixe de electrões não é visível
- Filamento não aquece
- Verifique a secção 1 para garantir que o filamento está a funcionar.
- Tensão do ânodo ausente ou muito baixa
- Confirme que a fonte de alta tensão está correctamente ligada e fornece a tensão de referência necessária (~500 V a 3000 V).
- Confirme a polaridade correcta da ligação.
- Não utilize multímetros para confirmar a tensão, uma vez que o valor máximo ultrapassa os limites deste instrumento.
- Se necessário, experimente com uma fonte de tensão diferente.
- Aceleração dos eletrões insuficiente
- Certifique-se de que a diferença de potencial entre ânodo e cátodo está correta.
- Ajuste a tensão do ânodo e observe se há alguma mudança na visibilidade do feixe.
- Tubo CRT defeituoso
- Se o tubo não emite feixe mesmo com as tensões correctas, pode estar danificado.
- Contacte os técnicos de apoio e, se necessário, remarque a experiência para outra sessão.
- Vedação do vácuo comprometida
- Se o tubo perdeu vácuo, não ocorrerá emissão de eletrões. Verifique sinais de condensação ou danos na estrutura do tubo.
3. O feixe de electrões é muito fraco ou invisível
- Tensão do ânodo insuficiente
- Aumente gradualmente a tensão do ânodo para melhorar o brilho do feixe.
- Temperatura do filamento baixa
- Certifique-se de que o filamento está a brilhar suficientemente para emitir eletrões. Ajuste a tensão do filamento conforme necessário.
- Presença de gases residuais no CRT
- Se o tubo for antigo ou defeituoso, gases residuais podem afectar a emissão de electrões. O tubo deverá ser substituído.
- Interferência de campos magnéticos externos
- Dispositivos electrónicos próximos podem desviar ou enfraquecer o feixe. Afaste o equipamento de fontes de interferência electromagnética.
4. O feixe não se desvia com o campo magnético
- Bobinas de Helmholtz não ligadas ou com falha
- Certifique-se de que as bobinas estão correctamente conectadas à fonte de alimentação.
- Meça a corrente nas bobinas para verificar se está dentro do esperado.
- Certifique-se de que o sentido da corrente é idêntico para ambas as bobinas. No caso de sentidos opostos, o feixe é desviado de forma anómala.
- Campo magnético demasiado fraco
- Aumente gradualmente a corrente nas bobinas e observe a resposta do feixe.
- Confirme que as bobinas estão posicionadas corretamente em torno do CRT.
5. O feixe não se desvia com o campo elétrico
- Placas defletoras não ligadas
- Verifique se as placas estão correctamente conectadas à fonte de alta tensão.
- Confirme a polaridade correcta da ligação.
- Não utilize multímetros para confirmar a tensão, uma vez que o valor máximo ultrapassa os limites deste instrumento.
- Se necessário, experimente com uma fonte de tensão diferente.
- Tensão insuficiente aplicada
- Aumente gradualmente a tensão entre as placas e observe se há desvio.